O mundo nos proclamam senhores, O dia-a-dia só se faz dores. O sol se põe envermelhecido no fechar da tarde, As máscaras que nos cobrem se enchem de vaidade.
O sonho se aquece nas centelhas do desespero, Não há nada que se possa construir por inteiro. A vida é um sorriso despreparo, que se abre no vazio
O Fim nunca chega, pois é sempre desvario, O destino se existe, se esqueceu de avisar Que o perigo corre de par com sonhar Os pés, onde estão? Na solidão.
Desnudaram o mundo e continuamos encapados, Dizem glórias, mas só plantaram decepção Como é certo, só tem espaco para os incorporados.